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Mostrando postagens de janeiro, 2011

LACRIMOSA

Myrta Kras conjuras o pecado conclamas o perdão abafas a solidão liberas o aprisionado a saudade alimentas és clemente e impiedosa tuas águas são lenitivo companheiras silenciosas gosto doce e suave qual frescor da manhã não há tristeza que resista nem felicidade que não se incline ao aflito tornar sublime são rios que lavam o corpo de memórias e ausências de presenças e vitórias denúncias, renúncias transbordas quando o desejo se faz mais que o querer primeira expressão genuína libertação inesgotável fonte que jorra és companhia de loucas de tristes de fortes das amadas ou escondidas entre os que ficam  e os que esperam agora chora chora teu pranto que é meu é teu é de todos é de ninguém  janeiro/2011

AMIGO

Não te faças só , Homem isolado. Te faze conjunto, Homem circundado. Não partas corações, Repartindo mentiras. Junta as emoções, Prazeres de uma vida. Caso te enganem , Critiquem ou sumam Não morras triste Nem deixa que te vençam . Não sofras por lutar sozinho Longo e largo é mesmo o caminho. Se não encontrares companhia pra seguir Segue sozinho, Mas não esquece de sorrir. Eni Araujo

PROFESSOR

                  NÃO TENHO MARCAS NEM AMARRAS, NEM TAMPOUCO MEDO DE ERRAR. NÃO TENTEM CALAR MEUS INSTINTOS, A QUEM NÃO DESISTE DE LUTAR. NÃO NASCI PARA SER OMISSA, NEM PARA FREIOS NO PENSAR. NASCI PARA SER LIVRE, NO MEU MODO DE SONHAR. SOU TÃO PROFESSORA COMO AS DEMAIS, QUERO QUE TODOS ACREDITEM. QUE NÃO ME JULGO A MELHOR PORÉM, MINHA EXPERIÊNCIA ME DIZ QUE SER UM BOA PROFESSORA FAZ DE MIM UMA ETERNA APRENDIZ.                                                                                                  JANE MAIRA PACHECO CEZAR   Sant"Ana do Livramento.RS

Poesia

             Criança e Cidadania       Lugar de criança é na escola E não na rua pedindo esmola. Lugar de criança é na escola E não na rua cheirando cola. Criança deve receber carinho e proteção Dos pais e de toda a população. Criança tem direito a diversão e alimentação E ninguém neste mundo deve esquecer esta obrigação!             Toda criança deve estudar para aprender             E dividir com mais gente o que vai receber             Ser tratada com respeito, ter o direito ao lazer             É o que desejamos com prazer.             Os direitos da criança devem ser atendidos   e cumpridos              pela sociedade             Pois, a criança tem direito à dignidade e à liberdade.             Tem direito à informação             Pois, são a semente do futuro cidadão! Danielli Brondani Severo - Rosário do Sul. 

Boa música nunca é demais (2)

crianças índigo... imperdível!!! http://www.youtube.com/watch?v=ilJm55q0dlc&feature=channel
Nome completo:  Salvador Domingo Felipe JacintoDali i Domènech. Nascimento:         às 8h 45 da manhã de 11 de maio de 1904 Figueres,Catalunha Espanha Faleceu:  No dia 23 de Janeiro de 1989 . Figueres,Catalunha Espanha Ocupação:   Pintor, desenhista , fotógrafo e escultor Escola /Tradição: Escola de Belas Artes de São Fernando, Madri. Movimento estético      Cubismo                                     Dadaísmo                                     Surrealismo Título:    1º Marques de Dali de Púbol. Principais trabalhos:        A persistência de Memória                                       Sofá- lábios de Mãe West                                       A tentação de Santo Antônio Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, conhecido apenas como Salvador Dali, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho Surrealista. O trabalho de Dali chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. O seu trabalh

Foto de Salvador Dali

(1904 - 1989)

PRINCIPAIS OBRAS DE SALVADOR DALI

1922 - Cabaret Scene e Night Walking Dreams 1925 - Large Harlequin and Small Bottle of Rum 1926 - Basket of Bread e Girl from Figueres 1927 - Composition With Three Figures e Than Blood 1929 - O Grande Masturbador 1929 - Os Primeiros Dias da Primavera 1931 - A Persistência da Memória 1931 - A Velhice de Guilherme Tell 1932 - O Espectro do Sex Appeal, 1932 - O Nascimento dos Desejos Líquidos 1932 - Pão-antropomorfo catalão 1933 - Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu Ombro 1936 - Canibalismo de Outono 1936 - Construção Mole com Feijões Cozidos 1938 - España 1938 1937 - Metamorfose de Narciso 1937 - Girafa em Chamas 1940 - A Face da Guerra 1943 - Poesia das Américas 1944 - Galarina e Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar 1945 - A Cesta do Pão 1946 - A Tentação de Santo Antônio 1949 - Leda Atômica 1949 - Madona de Portlligat. 1951 - Cristo de São João da Cruz 1954 - Crucificação ("Corpu

Moça bonita

Moça bonita da pele macia Vê o mar triste e o aprecia! Moça bonita que vê a vida passar despercebida Olha o horizonte   distraída! Às vezes, a moça bonita está a cantar Olhando para as águas do mar! Moça bonita tem um bom coração Mas ninguém lhe dá atenção E ela, se enche de emoção! Moça bonita do cabelo cacheado É triste seu pensamento, Mas ela tem um olhar encantado Por que tem sentimento! Moça bonita pensa sozinha Mas, quer a sua companhia! Moça bonita olha pela janela, E faz-se encantar mais por ela!

Moça na Janela - Salvador Dali

"Traduzir-se"

                       A ARTE Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outa parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, podera: outra parte delira. Uma parte mim almoça e janta: outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é so vertigem: outra parte, linguagem. Traduzir uma parte na outra parte _ que é uma questão de vida ou morte- será arte?                                                    Ferreira Gullar, "Traduzir-se" Eni Araujo
 Diário de um Fronteiriço   Permisso... paysano! Que eu venho judiado. O sol na moleira, a vida campeira batendo os “costado”. Permisso... paysano! Pra um mate cevado. Que eu ando na estrada co’a vida encilhada, tocando o cavalo. Sou da fronteira... me pilcho a capricho. Potrada é de lei, da lida que eu sei, aperto o serviço... Meio gente, meio bicho... Ninguém me maneia ...“loco das idéia”, sou duro de queixo. Um trago de canha, os amigos de fé, o pinho afinado... tocando milongas e algum chamamé. Com a alma gaúcha e um sonho dos “bueno” eu guardo a querência... ...a vida anda braba, e só mete a cara quem tem a vivência. Ah! Livramento me espera... num finzito de tarde, um olhar de saudade a mirar da janela... Lá...onde o xucro se amansa! Na ânsia do abraço eu apresso o passo pra matear com ela. ...Nosso jeito de ser, de ver, de viver ! ...Sant' Ana quem te conhece, não te esquece, TE AMA ! ...Identidade fronteiriça, é unica, é contagiante, é
   Cerro de Palomas , o cartão postal de Sant' Ana do Livramento . (Patrimônio natural)  Duas bandeiras, dois países, uma fronteira, uma identidade . FRONTERIÇA Uma linha divisória, que não divide apenas UNE !
A imagem da loucura

A Pitonisa - intertexto com base na Crônica "A Cartomante" de Machado de Assis

A PITONISA Aprendera ainda criança. Não lembrava quando. Talvez nem tenha realmente aprendido, talvez fosse apenas um dom de nascença. O fato era que essa habilidade com o tempo se aprimorara. Desde que sua memória lhe acompanhava, em seus momentos de isolada e fantástica infância, conseguia perceber a história de um sonho ou de uma desilusão tão logo postava o foco da atenção sobre o mundo que a cercava. Não era um mundo pequeno, esse. Na cidade onde nascera, era muita a gente que ali vivia. Mas em geral eram sonhos comuns. Envolviam realização ou a frustração de desejos míseros, como a satisfação de carências materiais ou emocionais: amores perdidos, rivalidades profissionais, disputas e traições. Nada mais humano! Poucas vezes vislumbrara desejos mais distintos, mais grandiloquentes ou mesmo altruístas. Não. Em geral era aquilo mesmo. A obviedade humana sempre a incomodara de uma maneira muito específica. Era um alfinetar silencioso, permanentemente presente, pulsando durante c

A Cartomante - Machado de Assis

HAMLET observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras. — Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade... — Errou! interrompeu Camilo, rindo. — Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não