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Mostrando postagens de outubro, 2011
Três verbos existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho: aprender, servir e cooperar. Três atitudes exigem muita atenção: analisar, reprovar e reclamar. De três normas de conduta jamais nos arrependeremos: auxiliar com a intenção do bem, silenciar, e pronunciar frases de bondade e estímulo. Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo: ajudar sem distin ção, esquecer todo mal e trabalhar sempre. Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias: maldizer, condenar e destruir. Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados: a hora que passa, a oportunidade e a palavra falada. Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação: * Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas. * Amparar-nos mutuamente * Amar-nos uns aos outros [Chico Xavier]
Não sei...  Se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove.  E isso não é coisa de outro mundo, É o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela Não seja nem curta, Nem longa demais, Mas que seja intensa, Verdadeira, pura... Enquanto durar CORA CORALINA (sugestão de uma querida amiga)
VULGÍVAGA           Manuel Bandeira    Não posso crer que se conceba Do amor senão o gozo físico! O meu amante morreu bêbado, E meu marido morreu tísico! Não sei entre que astutos dedos Deixei a rosa da inocência. Antes da minha pubescência Sabia todos os segredos... Fui de um... Fui de outro... Este era médico... Um, poeta... Outro, nem sei mais! Tive em meu leito enciclopédico Todas as artes liberais. Aos velhos dou o meu engulho. Aos férvidos, o que os esfrie. A artistas, a  coquetterie Que inspira... E aos tímidos  —  o orgulho. Estes, caço-os e depeno-os: A canga fez-se para o boi... Meu claro ventre nunca foi De sonhadores e de ingênuos! E todavia se o primeiro Que encontro, fere toda a lira, Amanso. Tudo se me tira. Dou tudo. E mesmo... dou dinheiro... Se bate, então como estremeço! Oh, a volúpia da pancada! Dar-me entre lágrimas, quebrada Do seu colérico arremesso... E o cio atroz se me não leva A valhacoutos de canalhas, É porque temo pela treva O fio fino das nava

DIÁLOGOS - II

- É possível ser feliz? - "A felicidade não é para os covardes". Coragem é ser criativo, é ser poético, é se arriscar a acreditar na felicidade. É não ter medo da dor, não se fragilizar com a fragilidade, é não ter medo, da fantasia, da poesia, do anacrônico, do diferente. Felicidade é silêncio

DIÁLOGOS

- Dá pra viver sem poesia? - Até dá, mas a vida fica sem brilho...fica mixuruca.  Bom mesmo é comer mexerica,  fazer flor de chita,  dar beijo em criança bonita é mexericar o pensamento,  palavrear o tempo,  andar ao relento sentir cheiro de fermento fazendo a gente crescer