Pular para o conteúdo principal

O OCASO DOS SONHOS

Que bom seria se o outono levasse embora não só o calor e as folhas...
Que bom seria se jogasse fora a sensação de abandono que os sonhos não realizados provocam


Que bom seria se sonhos velhos fossem esquecidos
Descobertas veladas e não-esquecidas substituídas por desejos ainda não desejados.


Que bom será se o luto das folhas caídas trouxer de volta o necessário recolhimento
Aquele que alimenta o olhar contemplativo e desejante do futuro
Na busca de palavras que atribuam significado a essa ausência tão presente dos desejos não confessos


E não se trata de um ocaso apenas
Posto não ser um fim absoluto, contudo um fim com promessas, com tudo


POR DE SOL ESPINILHO II - S. LIVRAMENTO -RSCrédito da foto: POR DE SOL ESPINILHO II - S. LIVRAMENTO por Marcírio D. Leite

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E Eis que ele reaparece a minha frente  como um muro Mais uma vez, surge inesperada e docemente Tão zeloso  que meus olhos se extasiam quando o delineiam no horizonte. Aquela forma de contornos dourados que com sua abundância torna tudo ouro a sua volta. Um verdadeiro Midas

Dando uma garibada...

alouuuu... a novidade de hoje não é textual, literária, mas numérica e musical...consegui colocar o contador de visitas e uma música pra trilha...tá que foi de um jeito meio babaca, mas foi como eu consegui...aceito sugestões de como encontrar o código html das músicas, ou como colocar uma playlist (hoje já cansei de tentar...) me dá um help, plisss... myrtita

A espera de um passado

Mais um caso para Hercule Poirot... pois então... Sumiu! Em algum lugar está, mas se não o vejo ou não sei, não está. O detetive belga usa de seu conhecimento sobre o humano para resolver os casos mais obtusos. Me pergunto se seus dotes mentais seriam e alguma validade para investigar o caso que tem me intrigado há certo tempo. Refiro-me à ausência da ética. A obviedade de olhar de maneira torpe para o que stá fora de si. E quanto mias longe, melhor, como se o que está mais longe fosse mais fácil de julgar. Não! O mais longe deve nos causar no máximo um estranhamento. Um estranhamento capaz de me remeter para dentro de si mesmo - inside myself. Pois é sabido: eu não sou capaz de modificar ninguém...a convivência deve servir de chave para entrar em meu universo, e nele descobrir razões que a própria razão desconhece. Não...Hercule Poirot descobria maldições no espelho, um gato entre os pombos, um mistério no expresso oriente. eu tento só observar o que esta dentro de mim, a ...