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E Eis que ele reaparece a minha frente  como um muro Mais uma vez, surge inesperada e docemente Tão zeloso  que meus olhos se extasiam quando o delineiam no horizonte. Aquela forma de contornos dourados que com sua abundância torna tudo ouro a sua volta. Um verdadeiro Midas
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o poder da babosa Não sei muita coisa ainda pra falar sobre a babosa. Mas sei que ela funciona. Ela "cola" as coisas. Colou os tecidos da pata do Maylon. Colou pedacinhos da minha alma que eu nem sabia que estavam rotos. Colou a risada no meu rosto e, como se não bastasse, colou meus olhos no céu como uma prece de gratidão.
Sobre os 5A Maylon chegou quietinho, fraco e sem brilho no olho. Ganhou nosso coração. Todos em casa cuidaram dele um pouquinho. Ganhou banho, carinho, massagem, tratamento com babosa, remédio, cama limpa e comida boa, fresca. Mas o que ele esta dando em troca não tem preço. Tem nome. Gratidão. Um sentimento

ARCABOUÇO EXPLICATIVO - Os Novos Paradigmas da Educação...

Sendo um pouco mais prática, vou construir um plano de trabalho para atuar em uma escola - seja na disciplina de história, seja em uma sala de recursos. Tenho dois público-alvo em um primeiro momento, e um terceiro para trabalhar mais adiante: - os alunos - os outros colegas professores Para tanto, tenho que buscar fundamentação para construir uma abordagem para ambos. um bom planejamento se incia quando traçamos a proposta teórica, o arcabouço explicativo que fará a sustentação de minhas práticas. Partindo deste pressuposto, penso que para início de conversa, preciso retomar os escritos de Piaget, mais uma vez, sobretudo no que diz respeito aos estágios mentais do desenvolvimento infantil a importância da linguagem e a formação do pensamento simbólico; para entender as dinâmicas das relações, vou atrás do adorado teórico que fundamentou um d emeus estágios - Henri Wallon. E por fim, mas não menos importante, buscar em Paulo Freire, Vygotski e Emília Fernandes os fundamentos para

GESTANDO O NOVO...

Então, eu tô de férias. Tá, bem bem bem de férias não, por que minha cabeça segue trabalhando (e  eu estou fonoaudióloga na Secretariada Saúde, o que me faz ter que acordar cedo e organizar a rotina). Porém, tardes como a de hoje, amenas, silenciosas, com uma brisa suave e uma melodia tranquila permitem que eu entre em contato com minha alma. E me organizo mental mente , materialmente, pessoalmente, mas sobretudo  e spiritualmente .  Não sei ainda se vou mesmo pra uma sala de recursos. Ainda não sei que espaço estarei ocupando a partir de 18 de fevereiro. Não vem muito ao caso. Mas já dá pra ir organizando materiais pra trabalhar com alunos com problemas graves de aprendizagem que estejam frequentando a escola regular. Sei lá se vai ser uma criança com síndrome de Down, uma criança com Dislexia, uma criança com TDAH, uma criança com traços de Autismo, Asperger ou outra TGD, uma criança com Altas Habilidades/Superdotação. Uma criança com Disartria, uma criança que não fala, uma cri

NOVO MOMENTO, NOVO ESPAÇO

Então...mudei. E vou mudar mais ainda. Vou "mudar de trabalho". Na verdade vou mudar  de espaço e de tarefas: vou - acho - para uma escola. Faz 6 anos que saí do espaço escolar. Não sei direito o que me aguarda. Não, depois de que as escolas estaduais do Rio Grande do Sul começaram a sofrer grandes processos de transformação, com o advento da informatização da informação, ou com o Pacto Nacional da Alfabetização na idade certa? E a inclusão, como está sendo construída?  Quem são os nossos alunos? De onde eles vem? O que eles mais desejam para o hoje? e para o futuro, eles tem alguma expectativa? E quem são os colegas que estão trabalhando na minha nova escola? Como eles estão lidando com as novidades? Como estão lidando com os desafios que a criança de hoje nos apresenta? Como estes diferentes atores sociais estão sendo representados, como se constituem as identidade se alteridades de tantas subjetividades? É com base nestas primeiras reflexões que estou iniciando um nov
Um dia acordado no campo Estou começando a entender o porquê do silêncio Você já tentou ficar em silêncio? Parece nada Eu já tinha tentado, de muitas maneiras. E todas me ajudaram a chegar neste momento onde estou. Sim, você dirá. Dirá que o silêncio surge quando você está tão barulhento por fora, que precisa de um silenciador interno. Acho que aí estão motivo de tantas e tanta as crianças hoje em dia virem com um comportamento tão barulhento, violento ou incomodamente barulhento. Alguns fazem birra, outros são agressivas, umas não falam outras, muito apáticas. Acho que aí eu encontro uma explicação para as especificidades de tantas crianças, que nos desafiam. E nos criam a necessidade de rotular: “-Ah, é autismo.” – dizem uns. Não, é Transtorno Desintegrativo da Infância. Não, esse é um conceito muito clínico, poucos vão entender (embora vão repetir). Então, vamos pelo comum mesmo. Vamos chamar de esquizofrênico afinal ele surtou na sala d aula). Será que importa? Ser