Pular para o conteúdo principal

ARCABOUÇO EXPLICATIVO - Os Novos Paradigmas da Educação...

Sendo um pouco mais prática, vou construir um plano de trabalho para atuar em uma escola - seja na disciplina de história, seja em uma sala de recursos.
Tenho dois público-alvo em um primeiro momento, e um terceiro para trabalhar mais adiante:
- os alunos
- os outros colegas professores
Para tanto, tenho que buscar fundamentação para construir uma abordagem para ambos. um bom planejamento se incia quando traçamos a proposta teórica, o arcabouço explicativo que fará a sustentação de minhas práticas.
Partindo deste pressuposto, penso que para início de conversa, preciso retomar os escritos de Piaget, mais uma vez, sobretudo no que diz respeito aos estágios mentais do desenvolvimento infantil a importância da linguagem e a formação do pensamento simbólico; para entender as dinâmicas das relações, vou atrás do adorado teórico que fundamentou um d emeus estágios - Henri Wallon. E por fim, mas não menos importante, buscar em Paulo Freire, Vygotski e Emília Fernandes os fundamentos para enteder como se processa a construção do conhecimento na infância e na adolescência.
Sim. Isso pra construir um olhar de avaliação -  então de testagem - sobre meus alunos.
Com meus colegas, o buraco é mais embaixo. Afinal, preciso - antes de pensar na abordagem - conhecer meu grupo de colegas. Que papel vou ocupar nesse grupo, como ele está conformado, qual sua composição. Então, bora (tentar) ler de novo e mais de Pichon Rivière e a psicologia social; retomar os escritos de Foucault, Stuart Hall, Edgar Morin, Deleuze, Guattari Boaventura Santos e outros tantos filósofos sociólogos e teóricos sociais. Só assim dá pra tentar uma leitura crítica da minha realidade, um reconhecimento de meus pares, nossas diferenças e nossos papéis sociais. Afinal, estaremos navegando por mares novos quando se fala em Inclusão? sobre Diferenças? Representações, produções e narrativas culturais e sociais?
Eu e meus infindáveis questionamentos!


Já o terceiro grupo são os pais e a comunidade. Mas isso eu penso depois...



É gente, há trabalho!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Cartomante - Machado de Assis

HAMLET observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras. — Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade... — Errou! interrompeu Camilo, rindo. — Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não
é mesmo a guachada  de fato estavam todos numa grande festa, onde envolvia ginetiada e carreiradas, bastante trago e ovelho tradicional pastel de carreira,e comonão deixar de faltar o jogo da tava, onde a guachada faziam suas apostas, e em outro canto da festa na beira de uma cancha reta outros apostavam nas pastas de um velho quarto de milha que jamais em outras carreiradas havia perdido pois então no tal momento da vitória do quarto de milha se aproxima o boizinho da cidade a procura da tal associação, conversando com a guachada chega um outro gauchão mais largado e diz ao moço da cidade o rapazinho o senhor deve estar mesmo á a procura do assentamento dos sem terra, não é muito longe daqui o senhor volta até a porteira da entrada e vira para sua direita e assim o fez indo na direção no qual o gaucho lhe explicará, novamente encontra o gaucho que alguns momentos atrás havia lhe pedido informação, pensou vou seguir pelo caminho que o outro gaucho me ensinou, pois este gaucho cheio can
ARRIBA BRAZIL!!!!! Se tem uma coisa que me incomoda na identidade brasileira é o pensamento mágico. Tudo bem, quando se tem cinco anos de idade, pensar que a força do pensamento vai fazer com que seus desejos aconteçam (veja bem, não estou me referindo ao tomo mais profundo que é o fato de que, na minha opinião, criamos a realidade que queremos e pensamos. Não. Aqui, trata-se de algo mágico como acreditar que o nariz vai crescer se você for mentiroso. Esse faz-de-conta aparece diariamente, contado pela mídia da carochinha, aquela que inventa um mundo pra você ver...É a ideia de que as eleições se ganham ou se perdem como num jogo de futebol. É a crença de que um governo vai ser perfeito, é a ideia de que democracia é algo que se realiza no governo para uma maioria. Não. isso é totalitarismo -seja de esquerda ou de direita. Gosto de pensar, contudo, que este pensamento mágico permite uma alegria e uma criatividade muito próprias da identidade do brasileiro. Mas nossa alteridade está