Myrta Kras conjuras o pecado conclamas o perdão abafas a solidão liberas o aprisionado a saudade alimentas és clemente e impiedosa tuas águas são lenitivo companheiras silenciosas gosto doce e suave qual frescor da manhã não há tristeza que resista nem felicidade que não se incline ao aflito tornar sublime são rios que lavam o corpo de memórias e ausências de presenças e vitórias denúncias, renúncias transbordas quando o desejo se faz mais que o querer primeira expressão genuína libertação inesgotável fonte que jorra és companhia de loucas de tristes de fortes das amadas ou escondidas entre os que ficam e os que esperam agora chora chora teu pranto que é meu é teu é de todos é de ninguém janeiro/2011
Este espaço é mútuo...junte-se e desfrute de um lugar para cultivar ideias e partilhar vivências.