A Revista Superinteressante de novembro/2010 traz uma reportagem suoer interessante mesmo, sobre “Amigos Imaginários”
Escrito por Juliana Cunha, o texto contribui de maneira significativa par ao entendimento deste processo natural na infância, apresentando dados que indicam que 2/3 das crianças entre 3 e 7 anos de idade tem ou fazem referência à existência de amigos imaginários.
Segundo estudos, crianças que desenvolvem essa característica desenvolvem mais precocemente as capacidades psicológicas e cognitivas, por se tratar de uma espécie de preparação para a vida das relações, onde a criança treina com seu amigo as necessária trocas e negociações que uma convivência social harmônica nos exige.
Durante a leitura do texto me dei conta de duas coisas: primeiro, que nunca conheci, na minha experiência profissional e na convivência familiar e social, crianças que manifestassem a existência de um amigo imaginário; eu também não lembro se tive um amigo imaginário. Essa constatação me fez inferir que, no momento em que uma criança cria um amigo imaginário, ela está explorando seu pensamento simbólico de maneira lúdica, o que será altamente relevante para a ampliação de suas capacidades cognitivas futuras. Mas daí me dei conta de outra coisa...se bem não tive um amigo imaginário, os livros fizeram esse papel, qual seja o de catalisador para a elaboração de perdas e frustrações, para exercitar simbolicamente a convivência com o outro, a vivência de situações imaginárias. Assim, os livros (e os personagens) foram e são, no mundo mágico da imaginação, meus amigos imaginários...
Isso me deu conforto e sentimento de pertencimento...foi bom...
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